Galeria de Valores


Missão

A MISSÃO DA POLÍCIA FEDERAL foi assim declarada: “Exercer as atribuições de polícia judiciária e administrativa da União, a fim de contribuir na manutenção da lei e da ordem, preservando o estado democrático de direito.”


Visão

A VISÃO DE FUTURO DA POLÍCIA FEDERAL foi assim descrita: “Tornar-se referência mundial em Ciência Policial.”


Valores

A Galeria de Valores da PF, conforme disposição do item 5 da Portaria nº 4.453/2014-DG/DPF, de 16 de maio de 2014, é composta dos seguintes valores.

Coragem - Possuir a capacidade e a iniciativa de agir no cumprimento de dever em situações extremas, ainda que com risco à própria vida.

Lealdade - Cultuar a verdade, a sinceridade e o companheirismo, mantendo-se fiel às responsabilidades e aos compromissos assumidos.

Legalidade - Comprometer-se com a democracia e com o ordenamento jurídico vigente, sublimando a determinação de defender os interesses vitais da União.

Ética e Probidade - Desenvolver práticas de gestão e padrões de trabalho calcados em preceitos éticos e morais, pautados pela honradez, honestidade e constante busca da verdade.

Respeito aos Direitos Humanos - Alicerçar atitudes, como servidor e cidadão, na preservação dos princípios basilares de respeito aos Direitos Humanos.




A Galeria de Valores, instituída pela Instrução Normativa nº 05-DG/DPF, de 14 dezembro de 1999, tem por finalidade apresentar os símbolos da PF e valores éticos e morais do policial federal, é composta por 6 peças:




Bandeira: símbolo maior do órgão. Representada pela cor azul-celeste, simboliza transparência, serenidade, disciplina e união dos integrantes do DPF para defenderem os mais nobres interesses e elevados ideais da pátria.



Emblema: símbolo representativo do órgão. A cor ouro simboliza fé, fortaleza, constância, firmeza, poder e autoridade, propósitos maiores dos integrantes do DPF e a vermelha, ousadia, coragem, esforço e segurança.



Hino: símbolo de exaltação do órgão, é o poema composto pela letra do Dr. Eugênio Lapagesse e pela música do Cap. PM Natanael Vianna de Aguiar. O Hino do DPF será sempre executado na forma solene, devendo os seus servidores presentes permanecerem perfilados, em atitude de respeito.




Juramento: o Juramento do Policial Federal será declarado, no momento da posse, em ato solene, com os servidores em pé, em atitude de respeito, com o braço direito estendido horizontalmente à frente do corpo, mão aberta, dedos unidos, palma para baixo, perante a Bandeira Nacional, em voz alta e pausada, acompanhado, se houver, por todos os servidores.

Preceitos Éticos do Policial Federal

Os Preceitos Éticos do Policial Federal se consistem em normas de conduta, princípios, fundamentos e valores morais que devem ser observados pelo homem de polícia, no exercício do cargo e fora dele.

O sentimento do dever e o decoro impõem, ao policial federal, procedimento irrepreensível, idoneidade moral inatacável, com observância dos seguintes preceitos de ética:

I - exercer, com eficiência e probidade, os misteres de seu cargo;
II - respeitar a dignidade da pessoa humana;
III - ser justo e imparcial nos julgamentos e atos e na apreciação do mérito dos subordinados;
IV - empregar todas as suas energias em benefício do serviço;
V - desenvolver, permanentemente, o espírito de cooperação;
VI - ser discreto em suas atitudes, maneiras e em sua linguagem escrita e falada;
VII - cumprir seus deveres de cidadão;
VIII - proceder de maneira ilibada na vida pública e na particular;
IX - conduzir-se, mesmo fora do serviço ou na inatividade, de modo a preservar o respeito e o decoro da função policial;
X - zelar pelo bom nome da Polícia Federal e de cada um de seus membros, obedecendo e fazendo obedecer os preceitos de hierarquia, da disciplina e da ética do policial federal.


Preceitos Éticos: os Preceitos Éticos do Policial Federal serão assunto de apreciação e orientação do Conselho de Ética e Disciplina - CED.

Oração do Policial Federal

“Senhor, eu devo ser humilde e anônimo mas, como conseguir Senhor – sem a Vossa ajuda – livrar-me da vaidade da missão cumprida, do orgulho da consciência imperturbada? Sei ainda, Senhor, que no cumprir das minhas tarefas, irá aguardar-me, comumente, a incompreensão e o inconformismo de muitos daqueles por quem veio, e pelos os quais hei de assistir a agonia do companheiro-guardião mais próximo de meu coração, imbuído ele, como eu, dos mesmos ideais que foram aceitos com destemor em dia solene e inesquecível. Fazei então Senhor, nesses instantes amargos e depressivos que tornam obscuros por densa cortina d’água, os meus olhos e minhas mãos procuram, debalde, ensangüentadas, estancar o fluído vital que se esvai e levará consigo o último estertor do amigo que eu assistir acabrunhado, que não me revolte eu, ou me deixe dominar pela ira e pela irracional sede de vingança. Fazei, Senhor, que eu me recorde de tudo aquilo que me foi ensinado, tornando-me mais humano e menos mortal que os outros homens e disciplinarmente, compreenda e acate os Vossos desígnios.

Dai-me Senhor – por acréscimo – as qualidades que necessito para compartilhar da dor alheia e entender a tragédia humana dentro dos seus reais limites, jamais permitindo o ingresso de alguém numa trilha quase sempre sem retorno. Dai-me Senhor, ainda, a vitalidade perene da minha consciência, através da lucidez, do equilíbrio de atitudes, da sensatez, da firmeza, da determinação, da coragem, da fé nos destinos maiores do ser humano e de toda a humanidade, para que eu jamais hesite ou retroceda ante o dever, esteja ausente do combate quando minha presença se fizer necessária no instante-momento, relâmpago-espaço, da decisão e da ação em defesa daqueles a quem dedico minha efêmera existência.

Finalmente, Senhor, dai-me – mesmo nos momentos de repouso – o cansaço da reflexão, que me amadurecerá o espírito, o dom da autocrítica, que impedirá o embotamento de meus sentidos e o adormecimento do meu alerta interior... para quando... em chegada a minha hora derradeira e em Vossa Presença, possa afirmar sentidamente que fiz tudo que me fora possível fazer. E – quem sabe? – Senhor, perceber o Vosso magnânimo sorriso e o leve toque de Vossas mãos divinas sobre minha cabeça compungida, a dizer-me que eu levante o rosto e Vos encare, pois fui um justo na face da terra..."

Oração do Policial Federal: será invocada durante a celebração de atos religiosos e ecumênicos, promovidos pelo Órgão, e sempre que o policial federal demonstrar interesse.